segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O Público e o Privado - Quando é um e quando é outro?



Considerando que o público e o privado estão separados por um linha tênue que indica que aquilo que não é público é necessariamente privado e, ainda, que o que chamamos de público é uma convenção que a coletividade faz em determinado tempo e espaço, ficando os demais assuntos não convencionados do outro lado da linha, na esfera privada, é possível afirmar que o que hoje é considerado público pode não o ser amanhã e virce e versa. Desta forma, a amplitude do que é público pode ser ampliada ou mesmo reduzida ao longo do tempo, isso só depende do que o povo convencionar.

Exemplo disso é a oferta de serviços de telefonia que já foi eminentemente pública aqui no Brasil, hoje, após a privatização, esses serviços são fornecidos por empresas privadas e especializadas do setor.

Dessa forma torna-se, por vezes, muito difícil a separação entre público e privado, uma vez que primeiramente é necessário saber se há interesse ou propriedade comum e a partir daí poder afirmar se algo é público ou privado. A fronteira entre o público e o privado está em constante mutação e depende do que o povo convencionar.



Referências:

COELHO, Ricardo Corrêa. O público e o privado na gestão pública. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2009.
WIKIPÉDIA. Privatização da Telebrás. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Privatiza%C3%A7%C3%A3o_da_Telebr%C3%A1s. Acesso em: 19 set. 2011.



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