sexta-feira, 6 de maio de 2011

Afinal o que é ser empreendedor?

Viver é estar exposto ao mundo, para todos em todos os lugares, bem perto de você ou nos recantos mais remotos do planeta.

A vida só se faz assim!

Empreender é tornar-se sujeito capaz de protagonizar a história da própria vida e REALIZAR, com a responsabilidade e a consciência de quem influi no futuro com atitude, com vontade, com iniciativa e desejo de fazer acontecer.

O texto abaixo é interessantíssimo e explica por que ser empreendendor é tão importante atualmente.


AFINAL, O QUE É SER EMPREENDEDOR? por Fernando Dolabela


O empreendedor é fruto de características genéticas favoráveis?
É possível aprender como ser empreendedor?
O empregado pode ser empreendedor?
O que faço: procuro um emprego ou abro a minha própria empresa?
Afinal, o que é ser empreendedor?
Qual é a importância do empreendedorismo para um país?
Por que se fala tanto em empreendedorismo hoje no Brasil?
Na verdade, por que se fala tanto em empreendedorismo em todo o mundo?

Tantas perguntas têm uma só resposta: o empreendedor é essencial ao processo de desenvolvimento das comunidades e países. Essa é uma conclusão que se espalhou pelo mundo e chegou até aos últimos recantos comunistas, onde as empresas estatais dominam o cenário. Há cerca de três anos estive em Cuba para dar cursos e palestras sobre empreendedorismo. Fiquei surpreso com o grande interesse despertado pelo assunto num lugar onde a última coisa que se incentiva é a criação de empresas. Por incrível que pareça, lá existe uma grande preocupação em formar uma cultura empreendedora. Os cubanos perceberam que o empreendedorismo está sendo incluído em todos os modelos de desenvolvimento que têm como alvos centrais a qualidade de vida e a distribuição de riqueza e de poder.

E o Brasil, como lida como isso? Bem, felizmente podemos dizer que há uma verdadeira revolução silenciosa acontecendo nos bastidores do ensino universitário e do mundo empresarial no Brasil. O ensino do empreendedorismo na universidade nasceu na década de 80. A Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e da Universidade de São Paulo foram pioneiras. Duas décadas depois, está-se disseminando nos campi brasileiros projetos apoiados pelo CNPq, Softex, Sebrae e Confederação Nacional da Indústria.
A mudança salta aos olhos. Hoje, o quadro nas universidades é bem diferente comparado a quando entrei na área, há dez anos. Naquele tempo, era necessário sensibilizar, explicar o que era e dizer porque o empreendedorismo deveria estar no currículo. Em muitos ambientes havia a crença de que não era tema universitário e muito menos objeto de ensino.

Que diferença! Agora é difícil conter a demanda: instituições de ensino públicas e privadas estão incluindo em seus currículos o ensino de empreendedorismo, motivadas por pedidos dos alunos. Surpresa: a demanda vem de diversos cursos, além de administração de empresas, informática ou economia. Estudantes de Filosofia, Letras, Educação Física, Farmácia, Música e muitos outros também querem aprender sobre empreendedorismo.

Por quê? Para abrir empresas? De novo, a resposta surpreende: mesmo quem pretende ser empregado, quer ser empreendedor. Por estarem afinados com as tendências do mundo contemporâneo, os estudantes universitários percebem que o saber só tem valor para quem sabe aplicá-lo, independente da área de atuação. É este o tema central do empreendedorismo: como transformar conhecimento em valor, em algo que possa beneficiar a todos.



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